Viva mesmo após a morte
Perdi minha mãe há três meses. Essa perda, para qual eu me preparei a vida inteira, não poderia ter vindo mais diferente do que tudo que eu imaginava. Minha mãe era uma mulher forte. Forte como ser humano, forte como mulher, como mãe, como esposa, como cristã. Forte na morte. Eu acreditava, lá no fundo, que ela jamais morreria. E não morreu, só mudou de lado. Além dessa força indescritível, ela nos deixou um calhamaço de cartas. Na verdade, essas cartas foram escritas para minha irmã que, por alguns anos, morou na Itália. Naquela época, só havia dois recursos: as cartas e o telefone (cujas ligações era bem caras). Então ela escrevia. E escrevia a hora que lhe dava na telha. E o mais legal é que ela escrevia assim como ela falava. Parecia que ela estava conversando pessoalmente com a filha amada. Além disso, uma grande particularidade é que as cartas eram escritas em qualquer papel. Podia ser numa folha de caderno, num papel de carta, num sulfite, não importava. Quando queria escrever,
Comentários
Ela eh linda mesmo, sempre sorridente, de bem com a vida! Deviamos aprender muito com ela!!!