O grande dilema
Fulaninho vai pra tal escola, ciclaninho também, a turma é ótima e unida, não vamos separá-los. Angústia. Como já disse em post anterior, a nova escola é boa. É ótima. É cara. E muito. "Mas é a melhor, Ude. Seu filho merece o melhor". "Ude, ele vai te cobrar mais tarde". "Você não vai conseguir segurar o consumismo". "Ele vai querer o que todos tem". "A escola é longe". "Tadinho, não pequeno numa van ou ônibus". PÁRA O MUNDO QUE EU QUERO DESCER!!!!!
Será que é tão difícil assim mudar um filho de escola? E por que eu devo mudar de escola se ele ADORA onde está? Por que todo mundo vai? Por que eu é que me sinto insegura em não acompanhar o grupo? Ou por que eu tenho que provar pra mim que eu posso colocá-lo "no melhor"?
Ontem a angústia acabou. Decidi. Ele fica. Não vai. FICA. E vai progredir como sempre progrediu. E vai aprender como sempre aprendeu. E vai ser feliz como sempre foi. ALELUIA! QUE ALÍVIO!!!!!!!!!!!!
Decisão tomada, "tio Paulo" diz:
- Giovanni, sua mãe tem uma novidade pra te contar.
- O que?
- Depois ela te conta.
No carro, debaixo de uma chuvona, ele pergunta:
- Então, o que vc tem pra me contar?
- Que vc fica na escola o ano que vem. Não vai sair.
- UAUUUUUUUU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! MARAVILHA, MAMÃE!!!!!
Maravilha digo eu. Passei por tanto estresse e em nenhum momento considerei o quanto meu filho é feliz lá. Na sua terceira casa (a segunda é a da vovó).
- Mamãe, eu tô muito feliz....
Tem alguma coisa que pague isso? Tem dinheiro no mundo que pague a tranquilidade e a felicidade de um filho? Porque o meu estresse com certeza, em alguns momentos, passou a ser dele. Sacanagem minha, não?
Dormi essa noite como um anjo...... e ele também!
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