Força no ser!
Cada dia tenho mais fé de que o que vale é ser e não ter. O que me importa ter um carrão, um corpão, um guarda-roupa lotado, uma casa impecável e uma boa grana no banco, se por dentro o que existe é só vazio? Porque tenho absoluta certeza de que, quanto mais se luta para encher o "por fora", mais vazio fica o "por dentro". Essa semana foi uma pauleira. Trabalho, estresse, muito trabalho, muito estresse. Pouco tempo para meu filho, menos ainda para mim. Briga com ele. Para que? Se o que importa mesmo é o que temos de verdadeiro, o que nos enche a alma, o que nos traz a verdadeira felicidade.... E não tem felicidade maior pra mim do que estar em paz comigo e com todos. Com os que eu amo, com os que eu gosto e com os que eu tenho que suportar. Porque a vida é feita de relacionamentos diversos; muitas vezes escolhemos com quem conviver, em outras, só nos resta engolir. E eu tenho que aprender a engolir e fechar o bico. Calada. E não vomitar, se possível. Digerir. Mas tem coisa que cai tãooooo mallll, né! Como a maldade. Maldade é coisa que eu não engulo. Se não engulo, é claro que não posso digerir. Odeio gente maldosa. Odeio quem faz o mal pros outros. Odeio quem prejudica. Só que ficando mal com a maldade dos outros, quem sai afetada sou eu. E quem sofre sou eu. Logo, a maldade me prejudica, nem que não seja diretamente ligada a mim. Mas como fazemos parte de um todo, pelo menos eu acredito nisso, toda maldade me afeta. Deu pra entender????
Comentários
Aqui na Bahia temos um compositor, Elomar, que diz, numa de suas músicas, o seguinte verso: "(...) tive muita dor de não ter nada/pensando que essa vida é tudo ter/mas só depois de penar pelas estadas/beleza na pobreza é que fui ver..."
Belas palavras - as suas e as dele!
Abraços.